sexta-feira, 16 de outubro de 2015

A cura do câncer por pesquisadores Brasileiros / The cure for cancer by Brazilian scientists

A cura do câncer por pesquisadores Brasileiros.

Pessoal eu, assim como você conhecemos alguém com câncer, ou perdemos alguém com câncer, ou estamos vivenciando essa doença na família. Por isso o meu interesse em divulgar essas informações ao maior número de pessoas possível. Aqui abaixo segue a entrevista com o pesquisador Gilberto que foi o grande precursor dessa descoberta. A seguir da entrevista deixarei alguns links  de vídeos e sites que considerei interessantes para esclarecer. 

Entrevista com Gilberto Chierice coordenou as pesquisas com a fosfoetanolamina sintética por 25 anos na USP.

EPTV - Que substância é essa? 
É a combinação de uma substância muito comum, utilizada em muitos xampus de cabelo, chamada monoetanolamina, e o ácido fosfórico, que é um conservante de alimentos. A combinação dessas duas substâncias gera uma substância chamada fosfoetanolamina, que é um marcador de células diferenciadas, que são as consideradas células cancerosas.

EPTV - Como ela age no organismo?
Essa substância nós mesmos fabricamos dentro das células de músculo longo e no fígado, no retículo endoplasmático. Então, não podemos chamar de produto natural porque é sintetizado, mas o seu organismo já fabrica com o mesmo propósito: defender você durante todo o tempo da sua vida de células que se diferenciam.

EPTV - Na prática, essa substância reforça a que a gente já tem? Como ela age na célula cancerosa?
Primeiro, ela passa do trato digestivo para o sistema sanguíneo, vai até o fígado e forma uma reação junto com o ácido graxo. O que é esse ácido graxo? É a substância que vai alimentar o tumor. É a energia do tumor. E ela entra junto com essa substância dentro da célula. Quando ela entra, essa célula está relativamente parada, ou seja, a organela principal dela, chamada mitocôndria, está parada. Ela obriga a mitocôndria a trabalhar e, quando ela obriga, ela se denuncia para o sistema imunológico e a célula é liquidada, é a chamada apoptose.

 EPTV - A eficácia da substância foi mais evidente em algum tipo de tumor?
Os tumores têm células parecidas no seu mecanismo, chamadas de anaeróbicas. Células de tumor anaeróbico, todas elas cediam pela ação da fosfoamina.

EPTV - Não houve um tipo de tumor em que a eficácia foi maior?
Não é possível fazer essa medida porque, primeiro, nós não somos médicos. Teria que ter uma parceria com o médico para ele mostrar a eficácia de cada um. Isso nunca foi feito. 

EPTV - Tem alguma contraindicação? A cápsula tem que ser ingerida antes de a pessoa fazer quimioterapia?
Não existe “antes” porque ela não funciona como coadjuvante. Se você detona o sistema imunológico da pessoa, os resultados não são bons porque a ação da fosfoamina necessita que o sistema imunológico esteja intacto. Se existir uma quimioterapia que não destrói o sistema imunológico, perfeito, pode ser combinado.

EPTV - O senhor tem uma ideia de quantas pessoas foram beneficiadas por essa substância nos últimos 20 anos?
Nos últimos tempos nós fazíamos cerca de 50 mil cápsulas por mês. Isso equivale, a 60 cada pessoa, a 800 pessoas ou próximo de mil pessoas por mês. Agora quantas pessoas foram beneficiadas eu não sou capaz de dizer porque muitas delas, que eram pacientes terminais, estão aí, vivas. Então não sei dizer quantas pessoas foram curadas.

EPTV - O senhor publicou esse estudo em diversas revistas científicas. Quantas no total?
Hoje eu suponho que há de nove a dez trabalhos nas melhores revistas de oncologia do mundo, que são revistas internacionais, junto com o pessoal do Instituto Butantan, e explicam o mecanismo de ação da fosfoamina.

EPTV - Houve interesse de outro país nessa fórmula. O que pode acontecer?
Nós podemos ter que comprar esse medicamento a custo de mercado internacional porque já está começando a aborrecer ficar todo esse tempo tentando e não conseguir, criam dificuldades que eu não sei explicar. Eu sou um homem de ciência de 25 anos, eu não sou nenhum amador e, por não ser amador, eu conheço os trâmites das coisas, como funciona. Se não for possível aqui, a melhor coisa é outro país fazer porque beneficiar pessoas não é por bandeira. A humanidade precisa de alguém que faça alguma coisa para curar os seus males.

EPTV - A cura do câncer existe?
Não só pela fosfoamina, deve existir por uma dezena de outras coisas, mas a fosfoamina está aí, à disposição, para quem quiser curar câncer.  

EPTV - E por que a aprovação está demorando tanto? Por que a Anvisa está demorando tanto para liberar?
A razão é muito simples: eu acho que existe uma má vontade. Porque, se existisse boa vontade, isso já tinha sido aplicado em hospitais do governo, como dados experimentais, fase I, fase II, fase III, tudo isso já está pronto. Agora o que falta é dentro das normas da lei, os dados clínicos, assim me disseram na Anvisa todo esse tempo. Eu acho que existe uma má vontade.

EPTV - E, enquanto essa "má vontade" continuar, muita gente com a doença, e a cura está mais próxima do que muita gente imagina, não é?
É, eu penso que sim. A cura está bem mais perto. E se dissessem ainda que falta aprimorar alguma coisa, teria que ser aprimorado daqui para frente, não daqui para trás. Daqui para trás está tudo pronto.

EPTV - Essa substância é a cura do câncer?
Eu acredito que sim, eu acredito que sim. Não só essa como um monte delas que poderiam vir de derivados.


 "Se não for possível aqui, a melhor coisa é outro país fazer porque beneficiar pessoas não é por bandeira. A humanidade precisa de alguém que faça alguma coisa para curar os seus males." (Gilberto)

VÍDEOS E SITES SOBRE A FOSFOETANOLAMINA 

















quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Fertilização "in Vitro"


O nascimento de Louise Brown em 25 de julho de 1978 a primeira criança concebida após fertilização "in vitro" e transferência de embrião, após nove anos de tentativas mal sucedidas devido à uma obstrução tubária, marcou o início de uma era de extraordinário processo no entendimento e tratamento dos problemas relacionados à fertilização humana.

A FIV é uma técnica de reprodução assistida muitas vezes denominada "Bebê de Proveta", que consiste na manipulação dos gametas em laboratório e após fecundação, introdução do embrião no organismo materno. Isto é, captação dos óvulos diretamente do ovário fertilizando com os espermatozóides do marido/parceiro fora do corpo, em laboratório, ou seja, "in vitro". Os embriões selecionados são transferidos para a cavidade uterina para que possa ocorrer a implantação e a gravidez de 48 a 72 horas após a captação dos óvulos.

A FIV é indicada para casos de lesão das tubas, como sequela de infecção tubária (doença inflamatória pélvica), ou gravidez nas trompas, ou laqueadura sem chance de reversão, ou endometriose, infertilidade masculina e naqueles casos de infertilidade sem causa aparente.

Etapas da Fertilização "in Vitro"

É feita a indução da ovulação por drogas injetáveis para estimular o crescimento dos folículos (pequenas bolsas com os óvulos dentro) e provocar a ovulação, aumentando assim o número e a qualidade dos óvulos. Doses elevadas das drogas indutoras da ovulação podem levar à estimulação exagerada dos ovários, chamada Síndrome da Hiperestimulação Ovariana.

Monitoramento do crescimento dos folículos ovarianos através da ultra-sonografia transvaginal, com o objetivo de individualizar as doses do medicamento e prevenir os efeitos colaterais. Quando os folículos atingem em torno de 18mm eles são considerados maduros e é aplicada uma injeção de HCG (Gonadotrofina Coriônica Humana - hormônio que marca a maturação final dos óvulos e define o momento da coleta).

Sob uma sedação endovenosa ou anestesia local, os folículos são coletados através da vagina com uma sonda ecográfica acoplada à agulha apropriada para este fim, guiada por auxílio de ultra-som de alta freqüência, para visualizar os folículos ovarianos a serem puncionados. (32 a 36 horas após a injeção de hormônio).

Com o auxílio de um estereomicroscópio sob fluxo laminar (espécie de capela onde flui ar estéril de dentro para fora, evitando a contaminação do material), o conteúdo líquido destes folículos obtidos no centro cirúrgico, é transferido para uma placa de meio de cultura (meio que imita ao máximo o ambiente das tubas) e examinado à procura do óvulo. Uma vez identificado, o óvulo é transferido para outra placa contendo apenas meio de cultura, onde será classificado. Os óvulos são classificados como imaturos ou em prófase, metáfase I e metáfase II ou maduros.


Neste intervalo de tempo, ocorre a coleta da amostra de sêmen, de maneira natural (masturbação). Após a coleta os espermatozóides serão preparados através da lavagem com meio de cultura de células e centrifugação, fazendo com que haja um separação do plasma seminal, resultando em um preparo de espermatozóides com maior motilidade e capacidade para fertilização. Este processo é importante porque remove substâncias químicas e bactérias que podem causar reações adversas ou contrações uterinas intensas.

Os óvulos maduros e espermatózoides são preparados e mantidos em incubadora à 37ºC com 5% de CO2 que simula o ambiente das tubas, por um período de 12 a 18 horas. Após este período, são examinados ao microscópio, quando se busca o sinal de fertilização (presença dos 2 pró-núcleos).

https://www.youtube.com/watchv=ao5eqdEK8RQ

Antes da transferência embrionária, os pré-embriões em fase de clivagem (3 dias após a fertilização) ou em estágio de blastocisto (6 dias após a fertilização) são classificados morfologicamente, levando em consideração a velocidade de divisão celular, o número de blastômeros, a simetria e a forma dos blastômeros, a presença ou ausência de fragmentação.

Antes de se transferir os embriões para o útero, é recomendado fazer o Diagnóstico pré-implantação (PGD) para casais que apresentam um risco de transmitir doenças genéticas para seus futuros filhos.
A transferência embrionária deve ser feita com a paciente em posição ginecológica, em área física próxima ao laboratório onde se encontram os embriões. Os embriões são transferidos para o útero através de cateter especial com monitoramento ultra-sonográfica transabdominal para correto posicionamento do cateter. Após a transferência a paciente deve fica em repouso por cerca de uma hora. A verificação da gravidez pode ser feita 15 dias após a fertilização.