sexta-feira, 13 de novembro de 2015

O aluno não é mais o mesmo, e agora Professor? Como lidar com a indisciplina dos alunos.

O aluno não é mais o mesmo, e agora Professor? Como lidar com a indisciplina dos alunos.

Todos me falaram que o primeiro ano seria o mais difícil, bom encerrando  essa experiência de um ano lecionando faço aqui as minhas considerações.

O aluno não é mais o mesmo, também pudera, a sociedade mudou e a escola continua a mesma. Muros altos, salas apertadas, cadeiras enfileiradas, quadro e giz. Faltam recursos tecnológicos para auxiliar o professor no processo de ensino aprendizagem, mal temos livros didáticos para todos os alunos. Faltam aulas atrativas, faltam laboratórios, faltam saídas a campo, faltam...faltam...faltam...

Além disso leis que enchem os adolescentes de direitos e não mostram quais os seus deveres, pais que perderam completamente o controle da educação dos filhos. Bagagem pesada que eles trazem de casa como drogas, pedofilia, abandono...Depois de tudo isso começa o processo de relação professor aluno.

Bater de frente não adianta, eles ficam ainda mais revoltados, gritar só piora a situação, ficamos com a cabeça estourando e eles querem mostrar que falam ainda mais alto. Reprimir impossível, não vivemos mais na ditadura e eles sabem disso.

A forma que eu encontrei de lidar com os alunos, veja bem, essa é a minha experiência e admito que nem todas as turmas funcionam, e muitas vezes volto para casa frustrada pois meus planejamentos não foram concluídos, ou então a aprendizagem não foi significativa.

Sala de aula totalmente em silêncio não existe mais, você faz acordo com os alunos para eles prestarem atenção enquanto você está explicando, e depois pede para conversar mas não gritar;

Fazer acordos deixando bem claro quais são os meus objetivos, e esperando uma resposta de comprometimento;

Rodas de conversa com a turma dando voz a eles e deixando que eles digam quais são as suas frustrações, objetivos etc;

Chamar para a rua o aluno que está dando problema e ter uma conversa individual;

Em último caso levar para a direção e solicitar que o aluno somente entre nas minhas aulas com a presença dos pais;

Tocar no aluno, dar carinho, perguntar o que está acontecendo na sua vida pessoal;
Por incrível que pareça, somente o que eles querem é amor, sei que é difícil dar amor a quem te trata muitas vezes com ódio, mas é necessário mudar de atitude.

Enquanto o estado não derrubar as paredes da escola e construir uma nova estrutura vamos continuar dando murros em ponta de faca, essa configuração da escola foi criada para uma educação mecanicista, não há mais espaço para essa escola do século passado, o currículo que é sempre reinventado não se adéqua a esse espaço.

Mudanças são necessárias em todos os aspectos, enquanto isso como diz a música de Chico Buarque...
A gente vai levando...a gente vai levando...

Dicas de filmes:

Sempre assisto filmes para me inspirar e muitos levo para a sala de aula para discutir com eles e contextualizar.

Entre os muros da escola;
Escritores da liberdade;
Educação proibida;






sexta-feira, 16 de outubro de 2015

A cura do câncer por pesquisadores Brasileiros / The cure for cancer by Brazilian scientists

A cura do câncer por pesquisadores Brasileiros.

Pessoal eu, assim como você conhecemos alguém com câncer, ou perdemos alguém com câncer, ou estamos vivenciando essa doença na família. Por isso o meu interesse em divulgar essas informações ao maior número de pessoas possível. Aqui abaixo segue a entrevista com o pesquisador Gilberto que foi o grande precursor dessa descoberta. A seguir da entrevista deixarei alguns links  de vídeos e sites que considerei interessantes para esclarecer. 

Entrevista com Gilberto Chierice coordenou as pesquisas com a fosfoetanolamina sintética por 25 anos na USP.

EPTV - Que substância é essa? 
É a combinação de uma substância muito comum, utilizada em muitos xampus de cabelo, chamada monoetanolamina, e o ácido fosfórico, que é um conservante de alimentos. A combinação dessas duas substâncias gera uma substância chamada fosfoetanolamina, que é um marcador de células diferenciadas, que são as consideradas células cancerosas.

EPTV - Como ela age no organismo?
Essa substância nós mesmos fabricamos dentro das células de músculo longo e no fígado, no retículo endoplasmático. Então, não podemos chamar de produto natural porque é sintetizado, mas o seu organismo já fabrica com o mesmo propósito: defender você durante todo o tempo da sua vida de células que se diferenciam.

EPTV - Na prática, essa substância reforça a que a gente já tem? Como ela age na célula cancerosa?
Primeiro, ela passa do trato digestivo para o sistema sanguíneo, vai até o fígado e forma uma reação junto com o ácido graxo. O que é esse ácido graxo? É a substância que vai alimentar o tumor. É a energia do tumor. E ela entra junto com essa substância dentro da célula. Quando ela entra, essa célula está relativamente parada, ou seja, a organela principal dela, chamada mitocôndria, está parada. Ela obriga a mitocôndria a trabalhar e, quando ela obriga, ela se denuncia para o sistema imunológico e a célula é liquidada, é a chamada apoptose.

 EPTV - A eficácia da substância foi mais evidente em algum tipo de tumor?
Os tumores têm células parecidas no seu mecanismo, chamadas de anaeróbicas. Células de tumor anaeróbico, todas elas cediam pela ação da fosfoamina.

EPTV - Não houve um tipo de tumor em que a eficácia foi maior?
Não é possível fazer essa medida porque, primeiro, nós não somos médicos. Teria que ter uma parceria com o médico para ele mostrar a eficácia de cada um. Isso nunca foi feito. 

EPTV - Tem alguma contraindicação? A cápsula tem que ser ingerida antes de a pessoa fazer quimioterapia?
Não existe “antes” porque ela não funciona como coadjuvante. Se você detona o sistema imunológico da pessoa, os resultados não são bons porque a ação da fosfoamina necessita que o sistema imunológico esteja intacto. Se existir uma quimioterapia que não destrói o sistema imunológico, perfeito, pode ser combinado.

EPTV - O senhor tem uma ideia de quantas pessoas foram beneficiadas por essa substância nos últimos 20 anos?
Nos últimos tempos nós fazíamos cerca de 50 mil cápsulas por mês. Isso equivale, a 60 cada pessoa, a 800 pessoas ou próximo de mil pessoas por mês. Agora quantas pessoas foram beneficiadas eu não sou capaz de dizer porque muitas delas, que eram pacientes terminais, estão aí, vivas. Então não sei dizer quantas pessoas foram curadas.

EPTV - O senhor publicou esse estudo em diversas revistas científicas. Quantas no total?
Hoje eu suponho que há de nove a dez trabalhos nas melhores revistas de oncologia do mundo, que são revistas internacionais, junto com o pessoal do Instituto Butantan, e explicam o mecanismo de ação da fosfoamina.

EPTV - Houve interesse de outro país nessa fórmula. O que pode acontecer?
Nós podemos ter que comprar esse medicamento a custo de mercado internacional porque já está começando a aborrecer ficar todo esse tempo tentando e não conseguir, criam dificuldades que eu não sei explicar. Eu sou um homem de ciência de 25 anos, eu não sou nenhum amador e, por não ser amador, eu conheço os trâmites das coisas, como funciona. Se não for possível aqui, a melhor coisa é outro país fazer porque beneficiar pessoas não é por bandeira. A humanidade precisa de alguém que faça alguma coisa para curar os seus males.

EPTV - A cura do câncer existe?
Não só pela fosfoamina, deve existir por uma dezena de outras coisas, mas a fosfoamina está aí, à disposição, para quem quiser curar câncer.  

EPTV - E por que a aprovação está demorando tanto? Por que a Anvisa está demorando tanto para liberar?
A razão é muito simples: eu acho que existe uma má vontade. Porque, se existisse boa vontade, isso já tinha sido aplicado em hospitais do governo, como dados experimentais, fase I, fase II, fase III, tudo isso já está pronto. Agora o que falta é dentro das normas da lei, os dados clínicos, assim me disseram na Anvisa todo esse tempo. Eu acho que existe uma má vontade.

EPTV - E, enquanto essa "má vontade" continuar, muita gente com a doença, e a cura está mais próxima do que muita gente imagina, não é?
É, eu penso que sim. A cura está bem mais perto. E se dissessem ainda que falta aprimorar alguma coisa, teria que ser aprimorado daqui para frente, não daqui para trás. Daqui para trás está tudo pronto.

EPTV - Essa substância é a cura do câncer?
Eu acredito que sim, eu acredito que sim. Não só essa como um monte delas que poderiam vir de derivados.


 "Se não for possível aqui, a melhor coisa é outro país fazer porque beneficiar pessoas não é por bandeira. A humanidade precisa de alguém que faça alguma coisa para curar os seus males." (Gilberto)

VÍDEOS E SITES SOBRE A FOSFOETANOLAMINA 

















quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Fertilização "in Vitro"


O nascimento de Louise Brown em 25 de julho de 1978 a primeira criança concebida após fertilização "in vitro" e transferência de embrião, após nove anos de tentativas mal sucedidas devido à uma obstrução tubária, marcou o início de uma era de extraordinário processo no entendimento e tratamento dos problemas relacionados à fertilização humana.

A FIV é uma técnica de reprodução assistida muitas vezes denominada "Bebê de Proveta", que consiste na manipulação dos gametas em laboratório e após fecundação, introdução do embrião no organismo materno. Isto é, captação dos óvulos diretamente do ovário fertilizando com os espermatozóides do marido/parceiro fora do corpo, em laboratório, ou seja, "in vitro". Os embriões selecionados são transferidos para a cavidade uterina para que possa ocorrer a implantação e a gravidez de 48 a 72 horas após a captação dos óvulos.

A FIV é indicada para casos de lesão das tubas, como sequela de infecção tubária (doença inflamatória pélvica), ou gravidez nas trompas, ou laqueadura sem chance de reversão, ou endometriose, infertilidade masculina e naqueles casos de infertilidade sem causa aparente.

Etapas da Fertilização "in Vitro"

É feita a indução da ovulação por drogas injetáveis para estimular o crescimento dos folículos (pequenas bolsas com os óvulos dentro) e provocar a ovulação, aumentando assim o número e a qualidade dos óvulos. Doses elevadas das drogas indutoras da ovulação podem levar à estimulação exagerada dos ovários, chamada Síndrome da Hiperestimulação Ovariana.

Monitoramento do crescimento dos folículos ovarianos através da ultra-sonografia transvaginal, com o objetivo de individualizar as doses do medicamento e prevenir os efeitos colaterais. Quando os folículos atingem em torno de 18mm eles são considerados maduros e é aplicada uma injeção de HCG (Gonadotrofina Coriônica Humana - hormônio que marca a maturação final dos óvulos e define o momento da coleta).

Sob uma sedação endovenosa ou anestesia local, os folículos são coletados através da vagina com uma sonda ecográfica acoplada à agulha apropriada para este fim, guiada por auxílio de ultra-som de alta freqüência, para visualizar os folículos ovarianos a serem puncionados. (32 a 36 horas após a injeção de hormônio).

Com o auxílio de um estereomicroscópio sob fluxo laminar (espécie de capela onde flui ar estéril de dentro para fora, evitando a contaminação do material), o conteúdo líquido destes folículos obtidos no centro cirúrgico, é transferido para uma placa de meio de cultura (meio que imita ao máximo o ambiente das tubas) e examinado à procura do óvulo. Uma vez identificado, o óvulo é transferido para outra placa contendo apenas meio de cultura, onde será classificado. Os óvulos são classificados como imaturos ou em prófase, metáfase I e metáfase II ou maduros.


Neste intervalo de tempo, ocorre a coleta da amostra de sêmen, de maneira natural (masturbação). Após a coleta os espermatozóides serão preparados através da lavagem com meio de cultura de células e centrifugação, fazendo com que haja um separação do plasma seminal, resultando em um preparo de espermatozóides com maior motilidade e capacidade para fertilização. Este processo é importante porque remove substâncias químicas e bactérias que podem causar reações adversas ou contrações uterinas intensas.

Os óvulos maduros e espermatózoides são preparados e mantidos em incubadora à 37ºC com 5% de CO2 que simula o ambiente das tubas, por um período de 12 a 18 horas. Após este período, são examinados ao microscópio, quando se busca o sinal de fertilização (presença dos 2 pró-núcleos).

https://www.youtube.com/watchv=ao5eqdEK8RQ

Antes da transferência embrionária, os pré-embriões em fase de clivagem (3 dias após a fertilização) ou em estágio de blastocisto (6 dias após a fertilização) são classificados morfologicamente, levando em consideração a velocidade de divisão celular, o número de blastômeros, a simetria e a forma dos blastômeros, a presença ou ausência de fragmentação.

Antes de se transferir os embriões para o útero, é recomendado fazer o Diagnóstico pré-implantação (PGD) para casais que apresentam um risco de transmitir doenças genéticas para seus futuros filhos.
A transferência embrionária deve ser feita com a paciente em posição ginecológica, em área física próxima ao laboratório onde se encontram os embriões. Os embriões são transferidos para o útero através de cateter especial com monitoramento ultra-sonográfica transabdominal para correto posicionamento do cateter. Após a transferência a paciente deve fica em repouso por cerca de uma hora. A verificação da gravidez pode ser feita 15 dias após a fertilização. 



terça-feira, 19 de maio de 2015

Trilha Rio do Boi





Hoje foi o dia de visitar esse lugar incrível que fica dentro do Canyon Itaimbezinho em Praia Grande. A superfície do Canyon pertence ao Rio Grande do Sul, e o interior do Canyon pertence a Santa Catarina, assim não existe motivo para os gaúchos e catarinenses entrar em discussão.



Fato é que tanta grandiosidade e beleza não deve pertencer a nenhum ser humano, pois ali é um santuário intocável, o guia nos da instruções de não levar embora nenhuma lembrança como pedras, nenhuma espécie deve der tocada, nenhum resíduo deve ser deixado, somente nossos pés a pisar.


São dezoito travessias na água e sete horas de caminhada pesada sobre as pedras do Rio do Boi, nome esse homenageia os bois que caíram no penhasco, são mil metros de paredões e a sensação de se sentir uma pequena pedra em meio a tanta grandiosidade.



Um evento geológico de milhões de anos bem diante de nossos olhos, e a sensação de que a qualquer momento alguma pedra de algumas toneladas pode despencar do paredão e cair sobre nossa cabeça.





Grata por poder visitar esse lugar e me sentir um nada em meio a tanta imensidão.

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Poluição

Você já parou para pensar que só o fato de você existir te faz um poluidor? Que a existência do ser humano do planeta é devastadora?

Requer um pouco de reflexão pensar dessa forma, humildade e o que chamo sempre de consciência. Ter consciência da nossa existência, e se perguntar o que estamos fazendo aqui esse planeta? Qual a nossa função?

Pensando do ponto de vista biológico todos os seres que existem, nascem crescem se reproduzem e morrem, todos eles fazem isso, então a única e exclusiva função do ser humano era essa. Mas não somos somente um ser biológico. Temos "consciência".

Mas o fato de evoluir e perceber a própria existência levou o ser humano e desenvolver em inúmeros aspectos, se transformando então na maior praga que o planeta terra já teve.

Afinal se nossa existência é devastadora, e destruidora então somos uma praga?
Responda você mesmo essa pergunta!!!

Desde o nascimento somos poluidores, a roupa que vestimos, o nosso alimento, as coisas que compramos consumimos e acumulamos geram lixo, consomem uma quantidade excessiva de água e causam desequilíbrio no planeta. Hoje somos sete bilhões de seres humanos no planeta que tem seus recursos renováveis, mas que são finitos.

Espécies que ainda nem foram desvendadas estão entrando em extinção, e todos os seres do planeta necessitam um dos outros para viver. Somente o ser humano pensa que é auto-suficiente.

Já estamos vivenciando a crise hídrica, e é como se o ser humano vivesse dentro de uma bolha, ele realmente acha que nada vai acontecer, e que ele não será afetado com as mudanças que irão ocorrer no planeta. Muito menos se preocupa com as outras espécies.

O grande paradoxo é que evoluímos e nos tornamos seres conscientes, mas falta consciência nos seres humanos.


Vamos nos perguntar!!!! 

Precisamos de tudo o que utilizamos?
Precisamos de tudo que acumulamos?
Precisamos de tudo que consumimos?

Para continuar a reflexão, não deixe de clicar no link e deixe sua opinião nos comentários...



Sucessão ecológica

Processo ordenado da instalação e desenvolvimento de uma comunidade. Ocorre com o tempo e termina quando se estabelece na área uma comunidade estável.  

As etapas da sucessão

Sucessão primária quando ocorre em um local nunca habitado
Sucessão secundária ocorre em um local que já foi habitado depois devastado e novamente habitado


 Vamos tomar como exemplo uma região completamente desabitada, como uma rocha nua. O conjunto de condições para que plantas e animais sobrevivam ou se instalem nesse ambiente são muito desfavoráveis:
    • Iluminação direta causa altas temperaturas;
    • A ausência de solo dificulta a fixação de vegetais;
    • A água das chuvas não se fixa e rapidamente evapora. 

Seres vivos capazes de se instalar em tal ambiente devem ser bem adaptados e pouco exigentes. Como exemplo são os liquens (associação de cianobactérias com fungos), que conseguem sobreviver apenas com água, luz e pouca quantidade de sais minerais. Isso caracteriza a formação de uma comunidade primária ou ECESE.
A partir de então as condições, já não tão desfavoráveis, permitem o aparecimento de plantas de pequeno porte, como briófitas (musgos), que necessitam de pequena quantidade de nutrientes para se desenvolverem e atingirem o estágio de reprodução. Novas e constantes modificações se sucedem permitindo o aparecimento de plantas de maior porte como samambaias e arbustos. Também começam a aparecer os pequenos animais como insetos e moluscos.
Cada etapa intermediária entre a comunidade pioneira e o clímax e chamada de SERE.
Dessa forma etapa após etapa a comunidade pioneira evolui, até que a velocidade do processo começa a diminuir gradativamente, chegando a um ponto de equilíbrio, no qual a sucessão ecológica atinge seu desenvolvimento máximo compatível com as condições físicas do local (solo, clima, etc.). Essa comunidade é a etapa final do processo de sucessão, conhecida como comunidade CLÍMAX.



Relações ecológicas ( em construção)

Dinâmica de populações (em construção)

Ciclos biogeoquímicos ( em construção)

Cadeia e teia alimentar

Na cadeia alimentar, organismos estabelecem relação de alimentação em um ecossistema. A cadeia é composta por produtores, consumidores e decompositores. No meio ambiente, os seres vivos interagem entre si, transferindo matéria e energia por meio de nutrição.

Essa sequência de seres vivos em que um serve de alimento para o outro pode ser chamada tanto de cadeia alimentar quanto de teia alimentar, sendo essa última denominação no caso de cadeias alimentares interligadas.

Cada etapa da cadeia alimentar é chamada de nível trófico. Em um ecossistema, o primeiro nível trófico é representado pelos produtores, que nos ecossistemas terrestres são seres autotróficos fotossintetizantes ou qumiossintetizantes, as plantas e as bactérias do solo, respectivamente.

Eles produzem sua própria matéria orgânica, que será utilizada pelo segundo nível trófico, os consumidores primários, cujos representantes principais são os herbívoros, como as capivaras, que dependem diretamente dos vegetais para sua nutrição. Os consumidores primários servem de alimento, ou melhor, são a presa para o terceiro nível trófico, os consumidores secundários, que são carnívoros e predadores como a onça, por exemplo.

Os onívoros podem participar tanto como consumidores primários, quanto como secundários, uma vez que se alimentam de vegetais e animais (caso do homem, por exemplo). A seguir, todos os próximos consumidores serão carnívoros e se alimentarão do nível trófico anterior.

Ao final da cadeia alimentar, ocupando o último nível trófico, encontram-se os decompositores, que são os seres saprófagos, principalmente os fungos e bactérias que vivem no solo e na água e são responsáveis por reciclar a matéria orgânica, que inclui dejetos dos seres detritívoros (como a minhoca e urubus) e cadáveres. 















Segue o link de vídeos ideais para os alunos do 6° ano

Animação



Métodos de estudo

Teoria sintética da evolução

Darwinismo

 Você já ouviu falar que o homem veio do macaco? Na verdade essa informação é uma distorção da mídia da época, pois não foi isso que Darwin quis dizer!


Quando ele foi apresentar a sua pesquisa sobre a Origem das espécies, ele foi ridicularizado por alguns religiosos da época, e logo saiu a imagem do macaco fazendo relação com o homem. Desde então é relacionada a imagem do macaco com evolução, mas isso foi uma distorção dos jornais da época. Porém vemos essa imagem até hoje vinculada a teoria de Darwin.



Quem foi Darwin?

Charles Robert Darwin foi um naturalista britânico que alcançou fama ao convencer a comunidade científica da ocorrência da evolução e propor uma teoria para explicar como ela se dá por meio da seleção natural e sexual

Naturalista inglês, nasceu em 12 de fevereiro de 1809, com dezesseis anos, Darwin deixou Sherewsbury para estudar medicina na Universidade de Edinburgh. Repelido pelas práticas cirúrgicas sem anestesia, Darwin parte para a Universidade de Cambridge, com o objetivo (imposto pelo seu pai) de se tornar clérigo da Igreja da Inglaterra.
A vida religiosa não agrada a Darwin, e em 31 de dezembro de 1831 ele aceita o convite para tornar-se membro de uma expedição científica a bordo do navio Beagle. Assim, Darwin passa cinco anos (1831 a 1836) navegando pela costa do Pacífico e pela América do sul. Durante este período, o Beagle aportou em quase todos os continentes e ilhas maiores à medida que contornava o mundo, inclusive no Brasil.
Darwin fora chamado para exercer as funções de geólogo, botânico, zoologista e homem de ciência. Esta viagem foi uma preparação fundamental para a sua vida subseqüente de pesquisador e escritor.

Tanto é verdade que na introdução de seu livro ele assim se refere: "as relações geológicas que existem entre a fauna extinta da América meridional, assim como certos fatos relativos à distribuição dos seres organizados que povoam este continente, impressionaram-me profundamente quando da minha viagem a bordo do Beagle, na condição de naturalista. Estes fatos (...) parecem lançar alguma luz sobre a origem das espécies (...) julguei que, acumulando pacientemente todos os dados relativos a este assunto e examinando-os sob todos os aspectos, poderia, talvez, elucidar esta questão".

Em todo o lugar aonde ia, Darwin reunia grandes coleções de rochas, plantas e animais (fósseis e vivos) enviadas à sua pátria. Imediatamente, após seu regresso à Inglaterra, Darwin iniciou um caderno de notas sobre a evolução, reunindo dados sobre a variação das espécies, dando assim os primeiros passos para a Origem das Espécies. No começo, o grande enigma era explicar o aparecimento e o desaparecimento das espécies.
Assim surgiram, em sua cabeça, várias questões:

Por que se originavam as espécies? Por que se modificavam com o passar dos tempos, diferenciavam-se em numerosos tipos e freqüentemente desapareciam do mundo por completo? 

Nasceu então à famosa doutrina darwinista da seleção natural, da luta pela sobrevivência ou da sobrevivência do mais apto. A Origem das Espécies.

As pesquisas feitas pelo naturalista durante a viagem abordo do Beagle é que fundamentaram sua Teoria da Evolução.

No livro Origem das Espécies, Darwin defende duas teorias principais: a da evolução biológica - todas as espécies de plantas e animais que vivem hoje descendem de formas mais primitivas - e a de que esta evolução ocorre por "seleção natural". Os princípios básicos da teoria sobre a evolução de Charles Darwin, apresentados na Origem das Espécies, são quase que universalmente aceitos no mundo científico; embora existam controvérsias em torno deles.
Darwin morreu sem saber do seu triunfo, pois somente anos depois com os estudos genéticos é que suas teorias se concretizaram. Ele dedicou a vida aos estudos e teve que enfrentar a família com seus aspectos religiosos.
Darwin foi e é um cientista extremamente importante para o estudo da evolução.

 
Dica de leitura:
A origem das espécies









Dicas de Filmes: 

O desafio de Darwin 

Criação




Lamarckismo

Você já ouviu falar na velha história de que o pescoço da girafa é alongado pelo fato de ela comer os brotos da copa das árvores? Isso é puro Lamarckismo!!!


Quem foi Lamarck?

Jean Baptiste Lamarck nasceu no dia 1 de agosto de 1744 na cidade de Bazentin (França) e faleceu no ano de 1829, em Paris. Foi um importante biólogo, pois seus estudos contribuíram muito para a sistematização dos conhecimentos da História Natural.

Foi Lamarck quem começou a usar o termo “biologia” para designar a ciência que estuda os seres vivos. Foi este cientista também que fundou os estudos de paleontologia dos invertebrados.

As teorias desenvolvidas por Lamarck eram transformistas, ou seja, partia do princípio de que os seres vivos evoluem e se transformam. Desta forma, os organismos mais simples, com o passar do tempo, iriam se transformando em seres mais complexos, até atingirem uma condição de vida ideal e perfeita.

Teorias de Lamarck

Teoria do Uso e Desuso







Explica que os órgãos que são pouco utilizados durante a vida de um animal vai, com o passar do tempo, atrofiando e perdendo suas funções até desaparecer. Por outro lado, os órgãos mais utilizados, cujas funções para a sobrevivência são fundamentais, tendem a ganhar força e se desenvolverem de forma proporcional ao tempo utilizado. Para explicar esta teoria, Lamarck utilizou o exemplo das girafas. Estes animais, necessitando obter seus alimentos no topo de árvores altas, fortaleciam com tempo (de gerações para gerações) o pescoço e, por isso, tinham esta parte do corpo bem desenvolvida. 

Já ouviu falar sobre o dente do siso? Que ele nasce atrofiado pois não é usado? Essa é a teoria do uso e desuso!

Mas lembre-se que essa teoria caiu por terra há muito tempo!

 Teoria das características adquiridas

Lamarck afirmava que o meio ambiente estava permanentemente sofrendo modificações e evoluções. Logo, o corpo dos seres vivos possuíam a capacidade de transformação com o objetivo de se adaptarem às mudanças do meio ambiente. As transformações adquiridas por uma espécie seriam transmitidas para seus descendentes. Como o passar de gerações (milhões de anos) as espécies vão acumulando transformações, dando origem a novos grupos de seres vivos. Em suma, as modificações do meio ambiente vão “forçando” e gerando necessidades de transformações anatômicas, orgânicas e comportamentais nas espécies.

As teorias de Lamarck influenciaram os estudos evolucionistas desenvolvidos por Charles Darwin. Na terceira edição de Origem das Espécies, Darwin chegou a elogiar as pesquisas de Lamarck. 

As pesquisas nas áreas de genética e hereditariedade, desenvolvidas na segunda metade do século XX, invalidaram a teoria das características adquiridas desenvolvidas por Lamarck. 

Então lembre-se:


Lamarck foi um cientista muito importante na época, mas suas teorias caíram por terra e não são aceitas hoje em dia!!!