terça-feira, 19 de maio de 2015

Trilha Rio do Boi





Hoje foi o dia de visitar esse lugar incrível que fica dentro do Canyon Itaimbezinho em Praia Grande. A superfície do Canyon pertence ao Rio Grande do Sul, e o interior do Canyon pertence a Santa Catarina, assim não existe motivo para os gaúchos e catarinenses entrar em discussão.



Fato é que tanta grandiosidade e beleza não deve pertencer a nenhum ser humano, pois ali é um santuário intocável, o guia nos da instruções de não levar embora nenhuma lembrança como pedras, nenhuma espécie deve der tocada, nenhum resíduo deve ser deixado, somente nossos pés a pisar.


São dezoito travessias na água e sete horas de caminhada pesada sobre as pedras do Rio do Boi, nome esse homenageia os bois que caíram no penhasco, são mil metros de paredões e a sensação de se sentir uma pequena pedra em meio a tanta grandiosidade.



Um evento geológico de milhões de anos bem diante de nossos olhos, e a sensação de que a qualquer momento alguma pedra de algumas toneladas pode despencar do paredão e cair sobre nossa cabeça.





Grata por poder visitar esse lugar e me sentir um nada em meio a tanta imensidão.

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Poluição

Você já parou para pensar que só o fato de você existir te faz um poluidor? Que a existência do ser humano do planeta é devastadora?

Requer um pouco de reflexão pensar dessa forma, humildade e o que chamo sempre de consciência. Ter consciência da nossa existência, e se perguntar o que estamos fazendo aqui esse planeta? Qual a nossa função?

Pensando do ponto de vista biológico todos os seres que existem, nascem crescem se reproduzem e morrem, todos eles fazem isso, então a única e exclusiva função do ser humano era essa. Mas não somos somente um ser biológico. Temos "consciência".

Mas o fato de evoluir e perceber a própria existência levou o ser humano e desenvolver em inúmeros aspectos, se transformando então na maior praga que o planeta terra já teve.

Afinal se nossa existência é devastadora, e destruidora então somos uma praga?
Responda você mesmo essa pergunta!!!

Desde o nascimento somos poluidores, a roupa que vestimos, o nosso alimento, as coisas que compramos consumimos e acumulamos geram lixo, consomem uma quantidade excessiva de água e causam desequilíbrio no planeta. Hoje somos sete bilhões de seres humanos no planeta que tem seus recursos renováveis, mas que são finitos.

Espécies que ainda nem foram desvendadas estão entrando em extinção, e todos os seres do planeta necessitam um dos outros para viver. Somente o ser humano pensa que é auto-suficiente.

Já estamos vivenciando a crise hídrica, e é como se o ser humano vivesse dentro de uma bolha, ele realmente acha que nada vai acontecer, e que ele não será afetado com as mudanças que irão ocorrer no planeta. Muito menos se preocupa com as outras espécies.

O grande paradoxo é que evoluímos e nos tornamos seres conscientes, mas falta consciência nos seres humanos.


Vamos nos perguntar!!!! 

Precisamos de tudo o que utilizamos?
Precisamos de tudo que acumulamos?
Precisamos de tudo que consumimos?

Para continuar a reflexão, não deixe de clicar no link e deixe sua opinião nos comentários...



Sucessão ecológica

Processo ordenado da instalação e desenvolvimento de uma comunidade. Ocorre com o tempo e termina quando se estabelece na área uma comunidade estável.  

As etapas da sucessão

Sucessão primária quando ocorre em um local nunca habitado
Sucessão secundária ocorre em um local que já foi habitado depois devastado e novamente habitado


 Vamos tomar como exemplo uma região completamente desabitada, como uma rocha nua. O conjunto de condições para que plantas e animais sobrevivam ou se instalem nesse ambiente são muito desfavoráveis:
    • Iluminação direta causa altas temperaturas;
    • A ausência de solo dificulta a fixação de vegetais;
    • A água das chuvas não se fixa e rapidamente evapora. 

Seres vivos capazes de se instalar em tal ambiente devem ser bem adaptados e pouco exigentes. Como exemplo são os liquens (associação de cianobactérias com fungos), que conseguem sobreviver apenas com água, luz e pouca quantidade de sais minerais. Isso caracteriza a formação de uma comunidade primária ou ECESE.
A partir de então as condições, já não tão desfavoráveis, permitem o aparecimento de plantas de pequeno porte, como briófitas (musgos), que necessitam de pequena quantidade de nutrientes para se desenvolverem e atingirem o estágio de reprodução. Novas e constantes modificações se sucedem permitindo o aparecimento de plantas de maior porte como samambaias e arbustos. Também começam a aparecer os pequenos animais como insetos e moluscos.
Cada etapa intermediária entre a comunidade pioneira e o clímax e chamada de SERE.
Dessa forma etapa após etapa a comunidade pioneira evolui, até que a velocidade do processo começa a diminuir gradativamente, chegando a um ponto de equilíbrio, no qual a sucessão ecológica atinge seu desenvolvimento máximo compatível com as condições físicas do local (solo, clima, etc.). Essa comunidade é a etapa final do processo de sucessão, conhecida como comunidade CLÍMAX.



Relações ecológicas ( em construção)

Dinâmica de populações (em construção)

Ciclos biogeoquímicos ( em construção)

Cadeia e teia alimentar

Na cadeia alimentar, organismos estabelecem relação de alimentação em um ecossistema. A cadeia é composta por produtores, consumidores e decompositores. No meio ambiente, os seres vivos interagem entre si, transferindo matéria e energia por meio de nutrição.

Essa sequência de seres vivos em que um serve de alimento para o outro pode ser chamada tanto de cadeia alimentar quanto de teia alimentar, sendo essa última denominação no caso de cadeias alimentares interligadas.

Cada etapa da cadeia alimentar é chamada de nível trófico. Em um ecossistema, o primeiro nível trófico é representado pelos produtores, que nos ecossistemas terrestres são seres autotróficos fotossintetizantes ou qumiossintetizantes, as plantas e as bactérias do solo, respectivamente.

Eles produzem sua própria matéria orgânica, que será utilizada pelo segundo nível trófico, os consumidores primários, cujos representantes principais são os herbívoros, como as capivaras, que dependem diretamente dos vegetais para sua nutrição. Os consumidores primários servem de alimento, ou melhor, são a presa para o terceiro nível trófico, os consumidores secundários, que são carnívoros e predadores como a onça, por exemplo.

Os onívoros podem participar tanto como consumidores primários, quanto como secundários, uma vez que se alimentam de vegetais e animais (caso do homem, por exemplo). A seguir, todos os próximos consumidores serão carnívoros e se alimentarão do nível trófico anterior.

Ao final da cadeia alimentar, ocupando o último nível trófico, encontram-se os decompositores, que são os seres saprófagos, principalmente os fungos e bactérias que vivem no solo e na água e são responsáveis por reciclar a matéria orgânica, que inclui dejetos dos seres detritívoros (como a minhoca e urubus) e cadáveres. 















Segue o link de vídeos ideais para os alunos do 6° ano

Animação



Métodos de estudo

Teoria sintética da evolução

Darwinismo

 Você já ouviu falar que o homem veio do macaco? Na verdade essa informação é uma distorção da mídia da época, pois não foi isso que Darwin quis dizer!


Quando ele foi apresentar a sua pesquisa sobre a Origem das espécies, ele foi ridicularizado por alguns religiosos da época, e logo saiu a imagem do macaco fazendo relação com o homem. Desde então é relacionada a imagem do macaco com evolução, mas isso foi uma distorção dos jornais da época. Porém vemos essa imagem até hoje vinculada a teoria de Darwin.



Quem foi Darwin?

Charles Robert Darwin foi um naturalista britânico que alcançou fama ao convencer a comunidade científica da ocorrência da evolução e propor uma teoria para explicar como ela se dá por meio da seleção natural e sexual

Naturalista inglês, nasceu em 12 de fevereiro de 1809, com dezesseis anos, Darwin deixou Sherewsbury para estudar medicina na Universidade de Edinburgh. Repelido pelas práticas cirúrgicas sem anestesia, Darwin parte para a Universidade de Cambridge, com o objetivo (imposto pelo seu pai) de se tornar clérigo da Igreja da Inglaterra.
A vida religiosa não agrada a Darwin, e em 31 de dezembro de 1831 ele aceita o convite para tornar-se membro de uma expedição científica a bordo do navio Beagle. Assim, Darwin passa cinco anos (1831 a 1836) navegando pela costa do Pacífico e pela América do sul. Durante este período, o Beagle aportou em quase todos os continentes e ilhas maiores à medida que contornava o mundo, inclusive no Brasil.
Darwin fora chamado para exercer as funções de geólogo, botânico, zoologista e homem de ciência. Esta viagem foi uma preparação fundamental para a sua vida subseqüente de pesquisador e escritor.

Tanto é verdade que na introdução de seu livro ele assim se refere: "as relações geológicas que existem entre a fauna extinta da América meridional, assim como certos fatos relativos à distribuição dos seres organizados que povoam este continente, impressionaram-me profundamente quando da minha viagem a bordo do Beagle, na condição de naturalista. Estes fatos (...) parecem lançar alguma luz sobre a origem das espécies (...) julguei que, acumulando pacientemente todos os dados relativos a este assunto e examinando-os sob todos os aspectos, poderia, talvez, elucidar esta questão".

Em todo o lugar aonde ia, Darwin reunia grandes coleções de rochas, plantas e animais (fósseis e vivos) enviadas à sua pátria. Imediatamente, após seu regresso à Inglaterra, Darwin iniciou um caderno de notas sobre a evolução, reunindo dados sobre a variação das espécies, dando assim os primeiros passos para a Origem das Espécies. No começo, o grande enigma era explicar o aparecimento e o desaparecimento das espécies.
Assim surgiram, em sua cabeça, várias questões:

Por que se originavam as espécies? Por que se modificavam com o passar dos tempos, diferenciavam-se em numerosos tipos e freqüentemente desapareciam do mundo por completo? 

Nasceu então à famosa doutrina darwinista da seleção natural, da luta pela sobrevivência ou da sobrevivência do mais apto. A Origem das Espécies.

As pesquisas feitas pelo naturalista durante a viagem abordo do Beagle é que fundamentaram sua Teoria da Evolução.

No livro Origem das Espécies, Darwin defende duas teorias principais: a da evolução biológica - todas as espécies de plantas e animais que vivem hoje descendem de formas mais primitivas - e a de que esta evolução ocorre por "seleção natural". Os princípios básicos da teoria sobre a evolução de Charles Darwin, apresentados na Origem das Espécies, são quase que universalmente aceitos no mundo científico; embora existam controvérsias em torno deles.
Darwin morreu sem saber do seu triunfo, pois somente anos depois com os estudos genéticos é que suas teorias se concretizaram. Ele dedicou a vida aos estudos e teve que enfrentar a família com seus aspectos religiosos.
Darwin foi e é um cientista extremamente importante para o estudo da evolução.

 
Dica de leitura:
A origem das espécies









Dicas de Filmes: 

O desafio de Darwin 

Criação




Lamarckismo

Você já ouviu falar na velha história de que o pescoço da girafa é alongado pelo fato de ela comer os brotos da copa das árvores? Isso é puro Lamarckismo!!!


Quem foi Lamarck?

Jean Baptiste Lamarck nasceu no dia 1 de agosto de 1744 na cidade de Bazentin (França) e faleceu no ano de 1829, em Paris. Foi um importante biólogo, pois seus estudos contribuíram muito para a sistematização dos conhecimentos da História Natural.

Foi Lamarck quem começou a usar o termo “biologia” para designar a ciência que estuda os seres vivos. Foi este cientista também que fundou os estudos de paleontologia dos invertebrados.

As teorias desenvolvidas por Lamarck eram transformistas, ou seja, partia do princípio de que os seres vivos evoluem e se transformam. Desta forma, os organismos mais simples, com o passar do tempo, iriam se transformando em seres mais complexos, até atingirem uma condição de vida ideal e perfeita.

Teorias de Lamarck

Teoria do Uso e Desuso







Explica que os órgãos que são pouco utilizados durante a vida de um animal vai, com o passar do tempo, atrofiando e perdendo suas funções até desaparecer. Por outro lado, os órgãos mais utilizados, cujas funções para a sobrevivência são fundamentais, tendem a ganhar força e se desenvolverem de forma proporcional ao tempo utilizado. Para explicar esta teoria, Lamarck utilizou o exemplo das girafas. Estes animais, necessitando obter seus alimentos no topo de árvores altas, fortaleciam com tempo (de gerações para gerações) o pescoço e, por isso, tinham esta parte do corpo bem desenvolvida. 

Já ouviu falar sobre o dente do siso? Que ele nasce atrofiado pois não é usado? Essa é a teoria do uso e desuso!

Mas lembre-se que essa teoria caiu por terra há muito tempo!

 Teoria das características adquiridas

Lamarck afirmava que o meio ambiente estava permanentemente sofrendo modificações e evoluções. Logo, o corpo dos seres vivos possuíam a capacidade de transformação com o objetivo de se adaptarem às mudanças do meio ambiente. As transformações adquiridas por uma espécie seriam transmitidas para seus descendentes. Como o passar de gerações (milhões de anos) as espécies vão acumulando transformações, dando origem a novos grupos de seres vivos. Em suma, as modificações do meio ambiente vão “forçando” e gerando necessidades de transformações anatômicas, orgânicas e comportamentais nas espécies.

As teorias de Lamarck influenciaram os estudos evolucionistas desenvolvidos por Charles Darwin. Na terceira edição de Origem das Espécies, Darwin chegou a elogiar as pesquisas de Lamarck. 

As pesquisas nas áreas de genética e hereditariedade, desenvolvidas na segunda metade do século XX, invalidaram a teoria das características adquiridas desenvolvidas por Lamarck. 

Então lembre-se:


Lamarck foi um cientista muito importante na época, mas suas teorias caíram por terra e não são aceitas hoje em dia!!!


DNA

Herança genética

Interação gênica

Grupos sanguíneos e Polialelia

Segunda lei de Mendel

Primeira lei de Mendel

Sistemática Filogenética

Categorias taxonômicas dos seres vivos

Imaginem os cientistas ao longo dos séculos fazendo pesquisas e tentando identificar as espécies existentes no planeta, muitos viajavam o mundo e mandavam os animais e plantas a serem identificados para as universidades da Europa e antes que virasse uma completa bagunça, então surgiu a Taxonomia.

Ela estabelece critérios para classificar todos os animais e plantas sobre a Terra em grupos de acordo com as características fisiológicas, evolutivas e anatômicas e ecológicas de cada animal ou grupo animal.

No século XVII surge o conceito de espécie introduzido pelo naturalista John Ray (considerado o pai da história natural inglesa). No século seguinte, os seres vivos começam a ser classificados de acordo com sua história evolutiva e desenvolvimento embriológico até que, em 1735, Carl Von Linné  (1707-1778), mais conhecido como Lineu, publica Systema Naturae onde trata dos reinos animal, vegetal e mineral agrupando os seres vivos (neste caso as plantas) em classes, ordens, gêneros e espécies.

Lineu criou o sistema binominal de identificação. Parece difícil mas na verdade foi criado para facilitar. Em Latim pois é uma língua morta onde não vai existir mudanças na ortografia como no português por exemplo. Pode passar o tempo que for, o Latim será sempre da mesma forma.

Composta por dois nomes, sendo o que o primeiro representa gênero que deve estar com a inicial da letra maiúscula, e o segundo representa espécie, que deve estar com a inicial da letra minúscula e sempre devem estar destacados do texto em itálico, negrito ou sublinhado. Ex:

Gênero espécie: Aqui estão as três opções de escrita.

Turdus rufiventris  (sabiá-laranjeira)

Morus nigra (amora)

Stenella longirostris (golfinho-rotador)

Hoje em dia temos os estudos genéticos para identificar as espécies, mas antes não existia a genética então a divisão taxonômica foi de extrema importância para o estudo da biodiversidade.

A taxonomia se divide em dois grandes ramos. Um deles, a sistemática, trabalha com a divisão dos animais em grupos de acordos com suas semelhanças; e a nomenclatura, trabalha na definição de normas universais para a classificação dos seres vivos com o intuito de facilitar o estudo das espécies ao utilizar uma denominação universal.
Os seres vivos são classificados da seguinte maneira:
reinofiloclasseordemfamíliagênero e espécie.
Sendo que reino é o que mais tem quantidade de espécie, e vai diminuindo sucessivamente.

Para gravar essa ordem é só lembrar do macete: REFICOFAGE

A espécie é a unidade taxionômica fundamental e agrupa seres vivos que possuem as mesmas características cromossômicas, anatomia semelhante, fisiologia e desenvolvimento embrionário idênticos entre si, além de um critério fundamental: o cruzamento de animais da mesma espécie deve originar um novo animal fértil. O exemplo mais comum para se ilustrar o que é uma espécie é o cruzamento entre um jumento e uma égua. Ambos, aparentemente preenchem todas as características acima e poderiam ser da mesma espécie, entretanto de seu cruzamento nasce o burro que um animal infértil e, portanto, o jumento e a égua não podem ser considerados como sendo da mesma espécie.

Vamos cantar uma musiquinha para ajudar a gravar?
Lembre da música...Como pode um peixe vivo, viver fora da água fria...Como poderei viver? Sem a sua sem a sua sem a sua companhia...Todo mundo conhece essa?

Então vamos lá!!!

Como posso estudar a natureza sem errar 2x
Com a taxonomia 2x
Classifico os seres vivos e estudo Biologia 2x
O REFICOFAGE é fácil pra fazer vestibular 2x
Re de reino, Fi de filo, C de classe, O de ordem, Fa família, G de gênero E espécie pra acabar 2x
E os nomes científicos compostos vão ficar 2x
Letra grande para gênero, e pequena para espécie, em itálico ou negrito posso ainda sublinhar 2x

FIM!!!!

Foto de gatinho para ilustrar pois eu amo gatinhos...:)