segunda-feira, 21 de março de 2016

Aula prática " A química do pão".


Aula prática a química do pão!

Hoje vamos falar da química de algo que, além de ser fazer parte da história da humanidade e de ser um dos mais importantes alimentos da nossa dieta, é delicioso quentinho e com manteiga. 

Falaremos da composição química dos seus ingredientes e de algumas das reações químicas responsáveis por este alimento tão saudável, versátil e delicioso que é o pão.

Uma receita típica de pão no nosso país leva farinha de trigo, água, fermento e sal. A farinha de trigo é constituída principalmente por amido, ou seja cadeias de açúcares, e proteínas ou seja, cadeias de aminoácidos.

Comecemos por amassar o pão, o que do ponto de vista da química é mais do que apenas misturar farinha e água. Esta mecânica é necessária para que a mistura de proteínas se disponha em camadas que envolvem os grânulos de amido e conferem à massa de pão a sua consistência característica.

O sal é adicionado à massa e não apenas por uma questão de sabor. A presença dos íons de sódio e cloreto é indispensável para a maior aproximação entre cadeias de proteínas, contribuindo assim para a formação de uma massa mais forte e menos pegajosa.

Depois a massa vai a levedar. Durante este período de  repouso, o fermento ou levedura, que é um fungo, provoca a decomposição dos açúcares, com libertação do CO2. É a formação de bolhas de CO2, aprisionadas na rede de glúten, que faz a massa crescer e produz a textura “esburacada” do pão.

Nesta fase há também um conjunto de reações químicas importantes, envolvendo oxidantes naturais da farinha, através das quais as ligações entre cadeias de proteínas se quebram e refazem noutro local, repetidamente, permitindo assim que a massa “estique” sem perder a sua estrutura.

Depois, é só assar. Já o aspeto dourado-acastanhado do pão após assar é o resultado da reação de Maillard, assim chamada em homenagem ao químico que descobriu que o calor do forno provoca a reação entre os aminoácidos e os açúcares que dá a cor dourada aos alimentos assados.

E quem disse que a química não pode entrar na cozinha?



Aluno Edgar fazendo as misturas.
 Aluno João observando a fermentação das leveduras.
 Aprendendo na prática os conceitos de misturas homogêneas e heterogêneas.

 Observando e auxiliando o aluno Edgar.

Pão depois de pronto!

Essa aula prática foi realizada com os alunos do 9° ano vespertino, na escola EEB Manoel Gomes da cidade de Maracajá Santa Catarina. 

quinta-feira, 3 de março de 2016

Bolo de Goiaba direto do pé

Receita de bolo de goiaba direto do pé

Meu sogro antes de falecer plantou um pé de goiaba aqui em casa, e incrivelmente ela dá frutos o ano todo. Mas hoje quando fui ver o pé estava carregado e apanhei algumas para fazer uma receita.

Ingredientes

5 goiabas médias descascadas batidas com um pouco de água e peneiradas até ficar uma polpa

Massa
2 ovos
1 xícara de açúcar
1 xícara de óleo
1 xícara da polpa da goiaba
2 xícaras de farinha
1 colher de fermento

Bata tudo no liquidificador se a massa ficar muito mole acrescente um pouco mais de farinha, o fermento coloca por último sem bater, somente mexer.
Asse em forma untada com forno pré aquecido em 220° C por 40 minutos

Calda

1 xícara da polpa da goiaba
1 xícara de açúcar
1 xícara de água

Ferva e mexa por uns 30 minutos e quando estiver engrossando esprema meio limão e mexa mais uns minutos, quando estiver grossa em ponto cauda reserve
Usei a forma de bolo inglês