quarta-feira, 11 de março de 2015

Tecido nervoso

Tecido muscular

O tecido muscular, originado do mesoderma (folheto embrionário), constitui os músculos, está relacionado ao mecanismo de locomoção e ao processo de movimentação de substâncias internas do corpo, decorrente à capacidade contrátil das fibras musculares em resposta a estímulos nervosos.



Imagem microscópica do tecido muscular liso



As células desse tecido são caracterizadas pelo seu formato alongado, uma especialização é a função de contração e distensão das fibras musculares, formada por numerosos filamentos proteicos.

O grau de contração muscular segue, a princípio, dois fatores: o primeiro relacionado à intensidade do estímulo e o segundo à quantidade de fibras estimuladas.

Dessa forma, somente ocorrerá contração quando o estímulo nervoso tiver intensidade suficiente para desencadear em um número significativo de fibras.



Classificação dos tecidos musculares: 






Há três tipos de tecidos musculares: tecido muscular liso, tecido muscular estriado esquelético e tecido estriado cardíaco, cada um com suas particularidades.

- Musculatura lisa (necessariamente com contração involuntária, independente da vontade do indivíduo): formada por células mononucleadas com estrias longitudinais. É presente nos órgãos vicerais internos (esôfago, intestino, vasos sanguíneos e útero), responsável pelo peristaltismo. Que é o movimento peristáltico que o intestino faz para eliminar as fezes.

- Musculatura estriada esquelética (contração voluntária, dependente da vontade do indivíduo): formada por células multinucleadas com estrias longitudinais e transversais. Forma os músculos, órgãos ligados à estrutura óssea, permitindo a movimentação do corpo.

- Musculatura estriada cardíaca (contração involuntária): constitui as células binucleadas do miocárdio (musculatura do coração), unidas por discos intercalares que aumentam a adesão entre as células. Fator importante para uma contração rítmica e vigorosa, mantendo a circulação do sangue no corpo.

Um aspecto interessante com relação às fibras musculares estriadas ocorre em ocasião ao estado parcial de contratibilidade passiva, da ordem de milionésimos de segundos alternado entre as fibras musculares. Processo que estabelece uma situação contínua para o tônus muscular (diferente de definição muscular), auxiliando na estabilidade e postura corporal.
 

Tecido conjuntivo




De origem mesodérmica, o tecido conjuntivo caracteriza-se por preenchimento dos espaços intercelulares do corpo e a importante interfase entre os demais tecidos, dando-lhes sustentação e conjunto.
Morfologicamente, apresenta grande quantidade de material extracelular (matriz), constituído por uma parte não estrutural, denominada de substância estrutural amorfa e por outra porção fibrosa.

Substância Amorfa: formada principalmente por água, polissacarídeos e proteínas. Pode assumir consistência rígida, como, por exemplo, no tecido ósseo; e mais líquida, como é o caso do plasma sanguíneo.

Fibras: de natureza proteica, distribuem-se conforme o tecido, destacando-se:
Colágeno → fibras mais frequentes do tecido conjuntivo, formada pela proteína colágeno de alta resistência (coloração esbranquiçada);
Elásticas → fibras formadas fundamentalmente pela proteína elastina, possuindo considerável elasticidade (coloração amarelada);
Reticulares → fibras com reduzida espessura, formada pela proteína chamada reticulina, análoga ao colágeno.
Portanto, além da função de preenchimento dos espaços entre os órgãos e manutenção, toda a diversidade do tecido conjuntivo em um organismo desempenha importante função de defesa e nutrição.
Os principais tipos em vertebrados podem ser subdivididos em dois grupos, a partir de uma classificação considerando a composição de suas células e o volume relativo entre os elementos da matriz extracelular: tecido conjuntivo propriamente dito (o frouxo e o denso), e os tecidos conjuntivos especiais (o adiposo, o cartilaginoso, o ósseo e o sanguíneo).
Tecido Conjuntivo Frouxo

Caracteriza-se pela abundante presença de substâncias intercelulares e relativa quantidade de fibras, frouxamente distribuídas. Nesse tecido estão presentes todas as células típicas do tecido conjuntivo: os fibroblastos ativos na síntese proteica, os macrófagos com grande atividade fagocitária e os plasmócitos na produção de anticorpos.
Tecido Conjuntivo Denso

Denominado de tecido conjuntivo fibroso, apresenta grande quantidade de fibras colágenas, formando feixes com alta resistência à tração e pouca elasticidade. É tipicamente encontrado em duas situações: formando os tendões, mediando a ligação entre os músculos e os ossos; e nos ligamentos, unindo os ossos entre si.
A organização das fibras colágenas nessa classe de tecido permite distingui-lo em: não modelado, quando as fibras se distribuem de maneira difusa (espalhadas); e modelado, se ordenadas.

Tecido Conjuntivo Sanguíneo (Reticular)
Esse tecido tem a função de produzir as células típicas do sangue e da linfa. Existem duas variações: tecido hematopoiético mieloide e tecido hematopoiético linfoide.
Mieloide: Encontra-se na medula óssea vermelha, presente no interior do canal medular dos ossos esponjosos, responsáveis pela produção dos glóbulos vermelhos do sangue (hemácias), certos tipos de glóbulos brancos e plaquetas.
Linfoide: Encontra-se de forma isolada em estruturas como os linfonodos, o baço, o timo e as amígdalas; tem o papel de produzir certos tipos de glóbulos brancos (monócitos e linfócitos).

Tecido Conjuntivo Adiposo
O tecido conjuntivo adiposo é rico em células que armazenam lipídios, com função essencial de reserva energética. Em aves e mamíferos (animais homeotérmicos), auxilia na regulação térmica (isolante), sendo distribuído sob a pele que constitui a hipoderme.

Tecido Conjuntivo Cartilaginoso
O tecido cartilaginoso, desprovido de vasos sanguíneos e nervos, é formado por células denominadas condroblastos e condrócitos. O condroblasto sintetiza grande quantidade de fibras proteicas, e com gradual redução de sua atividade metabólica, passa a ser denominado condrócito.

Tecido Conjuntivo Ósseo
Bem mais resistente que o tecido cartilaginoso, o tecido ósseo é constituído de uma matriz rígida, formada basicamente por fibras colágenas e sais de cálcio e vários tipos de células: osteoblastos, osteócitos e osteoclastos.
Os osteoblastos são células ósseas jovens, existentes em regiões onde o tecido ósseo encontra-se em processo de formação, originando os osteócitos que armazenam cálcio. Os osteoclastos, por sua vez, são células gigantes que promovem a destruição da matriz óssea.


Tecido epitelial

Tecido Epitelial (Epitélio)

Também conhecido como epitélio, o tecido epitelial é um dos quatro tipos de tecido do corpo humano. É formado por células justapostas (unidas entre si).

Características principais

O tecido epitelial apresenta as seguintes características: falta de espaço entre as células (células justapostas), falta de vascularização e excelente capacidade de renovação celular. 

Sua principal função é proteger o corpo contra a entrada de microorganismos (vírus, bacterias, protozoários), substâncias químicas e agressões físicas (cortes, pancadas, arranhões).

Onde é encontrado

O tecido epitelial é encontrado na parte externa do corpo (córnea, epiderme) e na superfície interna dos órgãos ocos como o estômago, ouvido,  pulmão, boca, útero, nariz, bexiga, etc. 

Funções

Além disso, ele é o responsável pela formação de determinadas glândulas (fígado, glândulas salivares, pâncreas, etc). 



Tecido epitelial imagem meramente ilustrativa




Tecido epitelial imagem microscópica

Células Tronco

 Imagem microscópica de célula tronco


O surgimento dessas células se dá da seguinte maneira: o espermatozoide fecunda o óvulo, dando origem ao que chamamos de zigoto. O zigoto sofre mitoses dando origem a uma “bola de células”, que se diferenciam originando os folhetos germinativos, que em seguida se diferenciam em tecidos e órgãos do organismo.
Essas células são as células-tronco, que também são chamadas de células-mãe. Elas são células muito simples que têm a capacidade de se diferenciarem em qualquer tipo de célula, formando qualquer tipo de tecido e podem ser classificadas em células-tronco embrionárias e células-tronco adultas. As células-tronco embrionárias são retiradas de embriões e são classificadas em:
 Células-tronco totipotentes – o corpo humano é formado por vários tipos de tecidos e esse tipo de células-tronco é capaz de se diferenciar em qualquer um deles, inclusive placenta e anexos embrionários. As células totipotentes são encontradas nas primeiras divisões do embrião, por volta do terceiro ou quarto dia depois da fecundação, quando o embrião está com aproximadamente 32 células.
 Células-tronco pluripotentes – também são capazes de se diferenciarem em qualquer tecido do organismo, com exceção da placenta e dos anexos embrionários. Elas são retiradas do embrião por volta do quinto dia depois da fecundação, quando o embrião está com aproximadamente 64 células.
As chamadas células-tronco adultas são retiradas do organismo já formado, por exemplo, medula óssea, fígado, sangue, cordão umbilical, placenta etc. Elas são chamadas de células-tronco adultas por não terem mais alta capacidade de diferenciação.
Em países onde estudos com células-tronco são permitidos, elas estão sendo utilizadas, em caráter experimental, no tratamento de diversas doenças como câncer, doenças do coração, doenças hepáticas, Alzheimer, diabetes, doenças renais, entre tantas outras. Entretanto, o uso de células-tronco embrionárias ainda é muito polêmico, pois para a retirada dessas células, tem que haver destruição do embrião e para muitos o embrião é considerado uma vida que se encontra em formação.

                 Célula tronco embrionárias

Pesquisadores do Instituto Butantan em São Paulo conseguiram obter células-tronco embrionárias a partir do dente de leite e de acordo com o pesquisador Nelson Lizier, elas já estão sendo utilizadas em pacientes com lesões na córnea. Segundo o pesquisador, essas células também poderão ser utilizadas na regeneração da retina, doenças cardíacas, regeneração óssea, de cartilagem e implantes dentários. Como essas células-tronco são retiradas da polpa do dente de leite, que normalmente é jogado fora ou guardado pelos pais, não existem questões éticas que impeçam o seu uso e manipulação. Outra pesquisa, também feita no Brasil, mais precisamente por pesquisadores do Instituto Nacional de Cardiologia conseguiu transformar as células do sangue menstrual em células-tronco embrionárias. O sangue que é descartado pelas mulheres todos os meses é capaz de salvar várias vidas e curar inúmeras doenças.


            Imagem meramente ilustrativa


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Embriologia

Reprodução sexuada e assexuada

Reprodução assexuada
A reprodução assexuada é um tipo de reprodução onde não ocorre variabilidade genética, ou seja, os indivíduos descendentes são idênticos cromossomicamente ao organismo matriz (genitor). Nesse caso não envolve o encontro de gametas, também não ocorre a fecundação.
Organismos oriundos a partir desse processo são tidos como clones. Uma forma de multiplicação repetitiva, tendo como princípio: sucessivas divisões mitóticas ou mecanismo de bipartição, também chamada de divisão binária ou cissiparidade, processos de brotamento, partenogênese e propagação vegetativa.
Na reprodução binária, bem utilizada por ameba e planária, são originados organismos proporcionalmente semelhantes quanto à constituição e tamanho.
No processo por brotamento, característico de fungos e algas, surgem brotos adjacentes à estrutura corpórea do organismo genitor, posteriormente se soltando, assumindo vida independente.
A partenogênese, meio de reprodução de organismos coloniais: abelhas e formigas, caracteriza-se pelo desenvolvimento de um ou vários organismos decorrentes da não fecundação do óvulo.
A multiplicação vegetativa, conhecida como estaquia, tem significativa aplicação na agricultura, partindo do princípio da regeneração de vegetais portadores de gemas indiferenciadas desenvolvendo raízes e ramos (exemplo: mandioca, cana-de–açúcar e roseiras).

 Reprodução por esporos



 Reprodução por brotamento 



Reprodução por partenogênese 

Reprodução sexuada
A reprodução sexuada é o processo pelo qual ocorre a fusão de duas células gaméticas, com junção de seus núcleos, produzindo descendências variadas. Com exceção dos vírus e bactérias, todos os demais seres vivos utilizam dessa via reprodutiva para perpetuação da espécie.
Por esse processo, chamado de fecundação ou fertilização, os gametas (células haploides), de uma mesma espécie se fundem para originar uma célula diploide, denominada zigoto (célula ovo). Durante a fusão, os núcleos gaméticos se unem, havendo uma mescla do conteúdo cromossômico antes armazenado no interior de cada um.
Portanto, esse mecanismo consiste no compartilhamento de material genético, cedido por dois organismos filogeneticamente semelhantes, entrecruzando-se através de células reprodutivas, formando um novo indivíduo.
Os gametas são formados por meio de divisão meiótica, e classificados quanto à forma, tamanho e atividade. Em algumas espécies são indiferenciados, assemelhando-se independente do gênero. Porém, a maioria das espécies possui gametas heterogâmicos diferenciados por aspectos morfológicos, dimensionais e mobilidade.
Nos animais, por exemplo, na espécie humana, os espermatozoides (gameta masculino) são células pequenas e móveis, enquanto o óvulo (gameta feminino) é uma célula grande e sem mobilidade própria.

Reprodução via sexual

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Mitose e Meiose

Divisão celular

Núcleo

O núcleo é a região das células eucariontes, delimitada pela membrana nuclear ou carioteca (karyon = núcleo; théke = invólucro), armazenando em seu interior os cromossomos, contendo também um ou mais nucléolos mergulhados em seu nucleoplasma.

Normalmente apresentam forma ovóide ou esférica, com diâmetro médio igual a 5μm, porém também manifestando morfologia lobular.

Entretanto, existem células anucleadas, por exemplo, as hemácias dos seres humanos. Desta forma, de acordo com a diferenciação entre os tecidos, células diferentes em um mesmo organismo podem variar quanto ao número de núcleos, sendo: mononucleadas, possuindo somente um núcleo (células epiteliais); binucleadas, com dois núcleos (células hepáticas), e multinucleadas, contendo vários núcleos (células musculares).

Características e função da membrana nuclear da célula:

- Formada por duas camadas lipoproteicas;
- Apresenta numerosos poros comunicantes com o hialoplasma, por onde saem e entram substâncias moleculares;
- Proteção do material genético;
- E barreira física que limita a região reguladora do metabolismo;

Contudo, mesmo uma célula nucleada, dependendo do estágio de seu ciclo celular, pode admitir distintos comportamentos: durante a interfase, período de síntese intensa, o núcleo apresenta aspecto evidente, enquanto no período de multiplicação (divisão - mitose ou meiose) tanto a carioteca quanto o nucléolo se desintegram, reaparecendo no final deste evento.














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Citoplasma

Membrana plasmática

A estrutura de uma célula é composta por núcleo, citoplasma e membrana plasmática

A membrana plasmática tem três funções principais: revestimento, proteção e permeabilidade seletiva, sendo esta última sua função mais comum. Ela seleciona quais são as substâncias que vão entrar e sair da célula.

Maior parte da membrana plasmática é feita de lipídios e proteínas, composição chamada de lipoproteica e seu modelo mais aceito é o promovido por Singer e Nicholson. Ela tem uma bicamada de fosfolipídios, uma voltada para o meio externo e outra para o meio interno. Parte desses fosfolipídios é hidrófila ou hidrofílica, ou seja, tem afinidade por água.


Já a parte mais interna da membrana não interage com água, pois não possui afinidade por ela, e é chamada hidrofóbica. Na bicamada encontram-se proteínas que estão inseridas, estas são as proteínas de membrana integrais; quando estão localizadas na periferia da membrana plasmática, são chamadas proteínas periféricas. Porém, não é só composta disso, a membrana também se compõe de açúcares (carboidratos), e outro tipo de lipídio também esta presente na sua formação, o colesterol.







Citologia

Vitaminas

Enzimas



As enzimas são substâncias orgânicas, geralmente proteínas, que catalisam reações biológicas pouco espontâneas e muito lentas. O poder catalítico de uma enzima relaciona a velocidade das reações com a energia despendida para que elas aconteçam.
Assim, na presença de uma enzima catalisadora, a velocidade da reação é mais rápida e a energia utilizada é menor. Por esse motivo as enzimas praticamente regem todo o funcionamento celular interno, favorecendo o metabolismo anabólico (construção) e catabólico (degradação), bem como externo, através de sinalizadores catalíticos estimulantes ou inibitórios atuantes em outras células (hormônios, por exemplo).
Existem no organismo diferentes tipos enzimáticos, reguladores das diversas vias metabólicas, estendendo-se por todo o corpo humano, no entanto em pequenas quantidades.
A grande especificidade de uma enzima é determinada pelo tamanho e forma tridimensional, formando regiões de afinidade com os reagentes (substratos). A essa complementaridade, denominamos combinação chave-fechadura.


Alguns fatores influenciam na atividade catalítica das enzimas, tais como: concentração enzimática, concentração do substrato, Potencial Hidrogeniônico (pH) e temperatura.
Levando-se em conta a concentração das moléculas de enzimas, quanto maior o seu teor, maior será a velocidade da reação, seguindo proporcionalmente a quantidade suficiente de substratos para reagir com as enzimas. Conforme a demanda no consumo de reagentes vai ocorrendo, a velocidade da reação decai gradativamente.
Quando aumentamos a concentração do substrato, a velocidade tende a um limite determinante de acordo com a quantidade de enzimas no sistema. A partir desse ponto nenhuma influência terá o substrato sobre a velocidade, pois todas as enzimas já se encontraram ocupadas.
Cada enzima também possui um pH ótimo para desempenhar suas funções, seja no estômago, no caso das pepsinas em pH ácido (por volta de 2-muito baixo), ou em qualquer outro órgão ou tecido, na boca ou na corrente sanguínea, cada uma em seu local de atuação requerem de condições favoráveis para potencializar sua atuação.
Para otimização das reações biológicas, mediadas por catalisadores, é necessário uma temperatura adequada que varia de acordo com o tipo de enzima. Baixas temperaturas podem causar inativação e altas temperaturas podem causar desnaturação enzimática. Portanto, as enzimas são muito sensíveis, daí entendemos a preocupação materna quando uma criança encontra-se febril.

A vida tem seu perfeito funcionamento, condicionado à minuciosa atividade enzimática.

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Lipídeos

Carboidratos

Bioquímica inorgânica sais minerais

Bioquímica Inorgânica água

Características gerais dos seres vivos

Material Genético

Podemos dizer que ser vivo é aquele que possui ácido nucléico (DNA ou RNA), de fato essa é uma das características encontradas em todos os seres vivos e exclusivamente neles.




Composição Química Complexa



Os seres vivos são formados por compostos orgânicos e inorgânicos.
Os compostos orgânicos apresentam sempre o elemento químico carbono e são as proteínas, carboidratos, lipídios, vitaminas e ácidos nucleicos.
Os compostos inorgânicos são a água e os sais minerais.



Organização Celular
Todos os seres vivos, com exceção dos vírus, são constituídos por unidades conhecidas como células.



Unicelulares: Alguns seres são formados por uma única célula, são os Moneras (bactérias e cianobactérias), Protistas (protozoários e algas) e alguns fungos.

Pluricelulares: Os animais, as plantas e os fungos em geral são formados por muitas células, sendo chamados de pluricelulares ou multicelulares.

As células constam essencialmente de membrana plasmática, citoplasma e núcleo.
Procariota: Quando a célula não apresenta uma membrana separando o material nuclear do citoplasma. Não apresenta núcleo.

Eucariota: Quando a célula apresenta uma membrana nuclear ou carioteca, apresenta núcleo.
No núcleo celular ficam os cromossomos onde está o DNA com os genes responsáveis pela transmissão das características hereditárias.

Ciclo Vital
Todo ser vivo nasce, cresce, reproduz-se e morre.



Embora alguns organismos individuais não completem todo o ciclo, ele acontece na espécie em geral.

Reprodução


Através da reprodução, os seres vivos são 
capazes de produzir outros seres vivos semelhantes a si mesmos, dessa forma as espécies se mantêm através dos tempos.

Há dois tipos fundamentais de reprodução: assexuada e sexuada.

Na reprodução assexuada um organismo se divide em duas ou mais partes que formarão novos organismos. É comum nos seres unicelulares.

Na reprodução sexuada acontece a formação de células especiais denominadas gametas. É 
necessário que o gameta masculino se uma ao gameta feminino para acontecer a formação de um novo organismo. É comum nos seres pluricelulares.



Mutação
Consiste na alteração de uma ou mais características dos seres vivos, ocasionada por alterações em um ou mais genes, ou por alterações nos cromossomos.
Se essa alteração ocorrer nas células que vão formar os gametas, ela será transmitida aos descendentes.
As mutações explicam, em parte, o aparecimento, ao longo do tempo, de muitas espécies novas a partir de outras já existentes; no processo conhecido como evolução das espécies.


Metabolismo
Nos seres vivos ocorrem, a todo instante, reações químicas onde moléculas simples se transformam em moléculas complexas. É o processo chamado de anabolismo.
Por outro lado, moléculas complexas podem ser rompidas, formando moléculas mais simples. É o que se denomina catabolismo.
A esse conjunto de reações químicas, nas quais algumas moléculas complexas são formadas e outras são rompidas, originando moléculas simples, denomina-se metabolismo.
Os seres vivos estão em constante atividade e isso os obriga a um consumo permanente de energia. Para que isso aconteça, os seres vivos realizam a nutrição e a respiração.

Quanto à forma de nutrição os organismos podem ser autótrofos ou heterótrofos.
Os autótrofos utilizam a matéria inorgânica para sintetizar matéria orgânica, como os vegetais.
Os heterótrofos capturam a matéria orgânica existente no ambiente, como os animais.

Quanto à forma de respiração podem ser anaeróbios ou aeróbios.
Os anaeróbios produzem energia na ausência de oxigênio molecular (O2).
Os aeróbios utilizam o oxigênio molecular para obter energia.

Excitabilidade
É a capacidade de reagir aos estímulos do ambiente como luz, som, calor, eletricidade, movimentos, concentração de gases, hormônios, etc.

O crescimento das raízes dos vegetais sempre em direção ao solo; o fechamento das folhas da sensitiva quando é tocada; o fechamento dos olhos diante de uma luz forte, são exemplos de excitabilidade.

Crescimento
Os organismos vivos retiram do ambiente os nutrientes necessários à sua sobrevivência. Dessa maneira, suas células aumentam de volume, se multiplicam e o tamanho do organismo aumenta. Esse crescimento, porém, é limitado; e acontece por acúmulo de matéria assimilada.

Adaptação
A Terra apresenta ambientes com condições diferentes e muitas vezes inadequadas à vida, como os desertos e montanhas muito altas.
Cada região do planeta apresenta seres vivos diferentes, adaptados às condições ambientais, como o urso polar, os cangurus as florestas de pinheiros e os manguezais entre outros.