No
início não existiam agrotóxicos, as plantações eram colhidas do solo, e logo
outra semente era plantada, assim o solo
se renovava e se mantinha fértil, de tempos em tempos os homens deixavam o solo
descansar, e assim o solo se mantinha naturalmente vivo. Seus componentes
químicos naturais eram o adubo das plantações, essa prática se chamava
permacultura, que hoje é muito difundida entre os ambientalistas.
Com o
desenvolvimento da agricultura, a criação de máquinas agrícolas, adubos
químicos, e monocultura, que é o plantio em grande escala, como por exemplo a
soja, o arroz, o fumo. Essa prática está associada a exportação e a grandes
produtores. O solo foi perdendo as suas propriedades físicas, químicas e
biológicas. Assim se tornando cada vez menos fértil.
Desertificação
é a capacidade de falta de produção do solo, resultante de atividades humanas,
as descritas acima, e também a mineração.
O
Brasil também apresenta áreas afetadas pela desertificação. De acordo com dados
do Ministério do Meio Ambiente, cerca de 13% do território brasileiro é
vulnerável à desertificação, pois é formado por áreas semiáridas. O processo de
desertificação atinge porções da Região Nordeste, o cerrado tocantinense, o
norte de Mato Grosso e os pampas gaúchos.
Transgênicos
O modelo agrícola baseado na utilização de sementes transgênicas é
a trilha de um caminho insustentável. O aumento dramático no uso de
agroquímicos decorrentes do plantio de transgênicos é exemplo de prática que
coloca em cheque o futuro dos nossos solos e de nossa biodiversidade agrícola.
Os transgênicos, ou organismos geneticamente
modificados, são produtos de cruzamentos que jamais aconteceriam na natureza,
como, por exemplo, arroz com bactéria.
A diversidade do arroz brasileiro congrega desde o arroz branco
plantado no Rio Grande do Sul, que é adaptado a temperaturas amenas, àquele
plantado no interior do nordeste, vermelho, resistente a climas quentes e
secos. Ambos são necessários, sem seus respectivos climas e solos, para
garantir que o cidadão brasileiro tenha sempre arroz em seu prato, em qualquer
região do país.
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