quinta-feira, 7 de maio de 2015

Sucessão ecológica

Processo ordenado da instalação e desenvolvimento de uma comunidade. Ocorre com o tempo e termina quando se estabelece na área uma comunidade estável.  

As etapas da sucessão

Sucessão primária quando ocorre em um local nunca habitado
Sucessão secundária ocorre em um local que já foi habitado depois devastado e novamente habitado


 Vamos tomar como exemplo uma região completamente desabitada, como uma rocha nua. O conjunto de condições para que plantas e animais sobrevivam ou se instalem nesse ambiente são muito desfavoráveis:
    • Iluminação direta causa altas temperaturas;
    • A ausência de solo dificulta a fixação de vegetais;
    • A água das chuvas não se fixa e rapidamente evapora. 

Seres vivos capazes de se instalar em tal ambiente devem ser bem adaptados e pouco exigentes. Como exemplo são os liquens (associação de cianobactérias com fungos), que conseguem sobreviver apenas com água, luz e pouca quantidade de sais minerais. Isso caracteriza a formação de uma comunidade primária ou ECESE.
A partir de então as condições, já não tão desfavoráveis, permitem o aparecimento de plantas de pequeno porte, como briófitas (musgos), que necessitam de pequena quantidade de nutrientes para se desenvolverem e atingirem o estágio de reprodução. Novas e constantes modificações se sucedem permitindo o aparecimento de plantas de maior porte como samambaias e arbustos. Também começam a aparecer os pequenos animais como insetos e moluscos.
Cada etapa intermediária entre a comunidade pioneira e o clímax e chamada de SERE.
Dessa forma etapa após etapa a comunidade pioneira evolui, até que a velocidade do processo começa a diminuir gradativamente, chegando a um ponto de equilíbrio, no qual a sucessão ecológica atinge seu desenvolvimento máximo compatível com as condições físicas do local (solo, clima, etc.). Essa comunidade é a etapa final do processo de sucessão, conhecida como comunidade CLÍMAX.



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