sábado, 7 de março de 2015

A utilização e contaminação do solo


     No início não existiam agrotóxicos, as plantações eram colhidas do solo, e logo outra semente era plantada, assim  o solo se renovava e se mantinha fértil, de tempos em tempos os homens deixavam o solo descansar, e assim o solo se mantinha naturalmente vivo. Seus componentes químicos naturais eram o adubo das plantações, essa prática se chamava permacultura, que hoje é muito difundida entre os ambientalistas.
     Com o desenvolvimento da agricultura, a criação de máquinas agrícolas, adubos químicos, e monocultura, que é o plantio em grande escala, como por exemplo a soja, o arroz, o fumo. Essa prática está associada a exportação e a grandes produtores. O solo foi perdendo as suas propriedades físicas, químicas e biológicas. Assim se tornando cada vez menos fértil.
     Desertificação é a capacidade de falta de produção do solo, resultante de atividades humanas, as descritas acima, e também a mineração.
    O Brasil também apresenta áreas afetadas pela desertificação. De acordo com dados do Ministério do Meio Ambiente, cerca de 13% do território brasileiro é vulnerável à desertificação, pois é formado por áreas semiáridas. O processo de desertificação atinge porções da Região Nordeste, o cerrado tocantinense, o norte de Mato Grosso e os pampas gaúchos.

Transgênicos

     O modelo agrícola baseado na utilização de sementes transgênicas é a trilha de um caminho insustentável. O aumento dramático no uso de agroquímicos decorrentes do plantio de transgênicos é exemplo de prática que coloca em cheque o futuro dos nossos solos e de nossa biodiversidade agrícola.
    Os transgênicos, ou organismos geneticamente modificados, são produtos de cruzamentos que jamais aconteceriam na natureza, como, por exemplo, arroz com bactéria.
    A diversidade do arroz brasileiro congrega desde o arroz branco plantado no Rio Grande do Sul, que é adaptado a temperaturas amenas, àquele plantado no interior do nordeste, vermelho, resistente a climas quentes e secos. Ambos são necessários, sem seus respectivos climas e solos, para garantir que o cidadão brasileiro tenha sempre arroz em seu prato, em qualquer região do país.




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