segunda-feira, 9 de março de 2015

Gravidez na Adolescência / Gestação

A Organização Mundial de Saúde (OMS) define adolescência como sendo o período da vida que começa aos 10 anos e termina aos 19 anos completos. Para a OMS, a adolescência é dividida em três fases:
  • Pré-adolescência – dos 10 aos 14 anos,
  • Adolescência – dos 15 aos 19 anos completos
  • Juventude – dos 15 aos 24 anos.
No Brasil, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) considera a adolescência, a faixa etária dos 12 até os 18 anos de idade completos, sendo referência, desde 1990, para criação de leis e programas que asseguram os direitos desta população.
A adolescência é uma fase bastante conturbada na maioria das vezes, em razão das descobertas, das ideias opostas às dos pais e irmãos, formação da identidade, fase na qual as conversas envolvem namoro, brincadeiras e tabus. É uma fase do desenvolvimento humano que está entre infância e a fase adulta. Muitas alterações são percebidas na fisiologia do organismo, nos pensamentos e nas atitudes desses jovens.

A gravidez é o período de crescimento e desenvolvimento do embrião na mulher e envolve várias alterações físicas e psicológicas. Desde o crescimento do útero e alterações nas mamas a preocupações sobre o futuro da criança que ainda irá nascer. São pensamentos e alterações importantes para o período.


Adolescência e gravidez, quando ocorrem juntas, podem acarretar sérias consequências para todos os familiares, mas principalmente para os adolescentes envolvidos, pois envolvem crises e conflitos. O que acontece é que esses jovens não estão preparados emocionalmente e nem mesmo financeiramente para assumir tamanha responsabilidade, fazendo com que muitos adolescentes saiam de casa, cometam abortos, deixem os estudos ou abandonem as crianças sem saber o que fazer ou fugindo da própria realidade.


O início da atividade sexual está relacionado ao contexto familiar, adolescentes que iniciam a vida sexual precocemente e engravidam, na maioria das vezes, tem o mesmo histórico dos pais. A queda dos comportamentos conservadores, a liberdade idealizada, o hábito de “ficar” em encontros eventuais, a não utilização de métodos contraceptivos, embora haja distribuição gratuita pelos órgãos de saúde públicos, seja por desconhecimento ou por tentativa de esconder dos pais a vida sexual ativa, fazem com que a cada dia a atividade sexual infantil e juvenil cresça e consequentemente haja um aumento do número de gravidez na adolescência.


A gravidez precoce pode estar relacionada com diferentes fatores, desde estrutura familiar, formação psicológica e baixa autoestima. Por isso, o apoio da família é tão importante, pois a família é a base que poderá proporcionar compreensão, diálogo, segurança, afeto e auxílio para que tanto os adolescentes envolvidos quanto a criança que foi gerada se desenvolvam saudavelmente. Com o apoio da família, aborto e dificuldades de amamentação têm seus riscos diminuídos. Alterações na gestação envolvem diferentes alterações no organismo da jovem grávida e sintomas como depressão e humor podem piorar ou melhorar.


Para muitos destes jovens, não há perspectiva no futuro, não há planos de vida. Somado a isso, a falta de orientação sexual e de informações pertinentes, a mídia que passa aos jovens a intenção de sensualidade, libido, beleza e liberdade sexual, além da comum fase de fazer tudo por impulso, sem pensar nas consequências, aumenta ainda mais a incidência de gestação juvenil.


É muito importante que a adolescente faça o pré-natal para que possa compreender melhor o que está acontecendo com seu corpo, seu bebê, prevenir doenças e poder conversar abertamente com um profissional, sanando as dúvidas que atordoam e angustiam essas jovens.


Vídeo sobre Gravidez na adolescência





Galerinha assistam esse documentário do youtube sobre o assunto clicando no link abaixo
                                                https://www.youtube.com/watch?v=KaVDBiZ-bdM


Gravidez 



Chamamos de gravidez o período de crescimento e desenvolvimento de um ou mais embriões no interior do útero.

Para que ocorra a gravidez é necessário que o óvulo, gameta feminino, seja fecundado pelo espermatozoide, gameta masculino. O resultado dessa fecundação dá origem ao zigoto, que após várias mitoses se transforma no embrião.

Quando esse embrião chega ao útero, ele se fixa na parede uterina em um processo que conhecemos como nidação, que ocorre geralmente no 7º dia após a fecundação. Assim que ocorre a nidação, tem-se o início da gravidez, também chamada de gestação. Na espécie humana, a gravidez dura aproximadamente nove meses ou cerca de trinta e nove semanas.

Durante as primeiras semanas após a fecundação, a futura mamãe ainda não sente os efeitos da gravidez, mas isso não quer dizer que seu bebê não esteja se desenvolvendo, pelo contrário, ele continua crescendo a cada segundo. Como o corpo da mulher está se preparando para abrigar um novo ser, ele também sofrerá diversas transformações. 

A primeira delas é a ausência de menstruação, que se dá pela produção de determinados hormônios que impedem a descamação do endométrio. A partir da quarta semana após a fecundação, o embrião começa a produzir o hormônio Gonadotrofina Coriônica Humana betaou beta-HCG, sigla em inglês, que causa sintomas como náuseas, cansaço e dores nos seios. Nesse período, os testes de gravidez comercializados em farmácias podem não conseguir detectar o hormônio presente na urina, mas um exame de sangue certamente conseguirá detectar a gravidez.

Assim que a mulher souber que está grávida, é extremamente importante que ela inicie o pré -natal com um médico de sua confiança. Esse acompanhamento é importante tanto para a saúde da mãe, como para a saúde do bebê.
A futura mamãe também deverá se preocupar com os alimentos que ingere, pois alimentos crus ou mal cozidos podem transmitir doenças como a toxoplasmose, que podem atingir o embrião causando sérios prejuízos e até mesmo a morte do bebê.
Aproximadamente na sétima semana de gestação, um tampão de muco com a função de impedir o contato do útero com o meio externo se desenvolverá no colo uterino, dando ao bebê uma maior proteção. É provável que a gestante sinta cólicas leves à medida que o embrião se implanta no útero. É muito importante lembrar que cólicas fortes e sangramentos não são normais e que ocorrendo qualquer um desses sintomas, a mulher deverá entrar em contato com seu médico imediatamente.


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